terça-feira, 21 de setembro de 2010

MelhorAmigo.

T., não é com um simples texto que vou descrever a nossa AMIZADE, pois isso sempre será impossível.
Mas vou tentar descrever-te e realçar o que és para mim, e como me fazes falta!
Tu começaste a tornar-te tão importante do nada... Não sei o porque, mas dantes não ia muito com a tua cara, mas a partir do 7ºano fiquei a olhar para ti doutra maneira, pois almoçávamos sempre juntos e eu sempre desabafei muitíssimo contigo, enfim, mas claro só tu para me aturares, pois és tu mesmo o meu Melhor Amigo!
 Desde que foste estudar para C. as coisas modificaram-se um bocado, mas mesmo assim nós temos que seguir os nossos destinos, o teu destino foi ir para C., demorei tempo a aceitar, pois apanhaste-me no momento errado, foi uma grande mudança! Se calhar também não tenho sido quem tu merecias mas quero-te dizer que ainda PREENCHES O MEU MUNDO, ainda és o meu Mundo!
 És tanto para mim, não tens noção do quanto és querido! Tu és das pessoas que me apoias mais no que eu faço e TU sabes dizer ‘’A. estás errada!’’ e eu compreendo, tento mudar!
 Por ti tenho mudado, não tens noção o quanto me senti especial quando mais precisas-te! Fui eu que te dei a maior atenção do mundo, pois tu merecias!
Senão te tivesse a meu lado nada mais teria o mínimo de sentido. Obrigada por ter sido sempre a mim que procuraste nos teus momentos mais felizes e mais tristes, por nunca me abandonares mesmo quando o resto do mundo estava contra mim, obrigada por tantas vezes ter o orgulho de te ouvir chamares-me de 'melhor amiga', obrigada por me teres escolhido a mim no meio de toda a multidão deste planeta.
Apesar de estarmos afastados no tempo da escola aos fins-de-semana, só tu me aturas! Gosto imenso de ti, sem ti não sou mesmo nada, a tua amizade faz-me falta!
Só tu sabes o que eu sou, quase ninguém me conhece a TI, eu digo tudo! Sabes tudo da minha vida, só tu dizes ‘’A., tu és louca…’’;‘’A., o que aconteceu? Para estares assim tão feliz’’…Normalmente são estas frases que surgem da tua boca quando te conto alguma coisa.
Tu sabes fazer-me feliz! Gosto de ti, oh feioso!

Já não consigo estar um dia sem falar contigo, sem te ouvir, ou sem mandar-te mensagens! É rotina mandar-te mensagens, és o meu MAIOR DIARIO!
A ti vou buscar as minhas maiores forças, quando penso que já não as tenho, és o meu porto de abrigo, o meu melhor ‘’mais grande’’ nem que corra todo o mundo não vou encontrar um rapaz como tu! Não vou ter a oportunidade de encontrar uma pessoa como tu, um M.A. como tu T.!
Vejo-te como um irmão que nunca tive, és tão perfeito! Posso ser bruta, posso ter muitos defeitos mas tu és mesmo IMPORTANTE! Sabes que não sou propriamente a rapariga que mais gosta de andar a ser agarrada a dares beijos, não sou assim, mas dou-te mimos e recebo mimos à minha maneira, não chega um beijo, um abraço, é muito mais importante! Uma simples palavra vinda da tua boca ao meu ouvido, é simplesmente PERFEITO!

Um dia encontrei-te, agora NUNCA mais te quero perder.
T., fazes mesmo falta

GF.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

confusa

Meio mundo está afastado!
O meu M.A. está chateado com a amiga colorida, não fez nada para me contar…
A minha N. têm alguma coisa para me contar mas anda a evitar completamente. Olhamos uma para a outra e começamos a rir do nada.
Que triste que me sinto!

GF, 20 h 43m.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Amor

Não tenho sono!
Não tenho sede!
Não me apetece dormir!
Não me apetece ver televisão!
Estou sozinha, na minha cama com lençóis às riscas!
Tenho um medo terrível! Ele adormeceu! Não suporto a ideia de ficar horas sem me dizer nada, enquanto estou acordada!
Na minha cabeça ocorrem mil hipóteses!
Tenho um medo de perde-lo...
E, de cada vez que demora, uma hora, duas horas, três horas  a receber uma mensagem "dele"  fico mesmo triste!
Quero-te só para mim!




GF.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Contribuí com alguma coisa


Sempre foi coisa que não gostei, foi trabalhar no trabalho da mãe. Como só podia trabalhar noutra coisa a partir dos dezasseis anos, pedi à minha mãe para pedir trabalho na cooperativa. Mas ninguém queria que eu fosse trabalhar, mas a minha mãe só teve coragem de pedir trabalho no fim de Agosto, então em 2009 já não fui trabalhar… Depois de um ano consegui enfrentar a minha mãe e a minha avó e elas lá deixaram ir trabalhar… depois de muito esforço, consegui arranjar um trabalhinho de férias. Fiquei com medo de não aguentar, até de não dar o litro. Mas, … fiquei feliz por isso, consegui fazer o maior número de dias que era possível, pois só já vai haver mais quando estiver na escola. E já não posso voltar lá, tenho aulas. Mas afinal, … Já consigo desempenhar profissões de adultos e ganhar dinheiro de adultos. Não é fácil acordar todos os dias um bocadinho antes das seis horas da manhã e começar a trabalhar antes das oito e ir de carrinha de caixa aberta. Mas vale a pena. A companhia de casa até ao trabalho com a AC, às sete e quarenta, as viagens ao pé de senhores que não conhecia mas eles conheciam-me que me diziam “A. estás preparada?” e eu com um sorriso respondia: “Claro”. Um bocadinho antes das oito horas ouvimos o M. “Vamos começar pela fresca”… A hora do almoço chegou cedo e não ouve motivos para desistir. Ao meio dia fomos almoçar ao lado direito a AC e ao lado esquerdo a S. No último Sábado, só trabalhámos até ao meio dia e depois fomos para a cooperativa, chegamos lá e o senhor C. deu-nos o ordenadinho. Cheguei a casa toda contente, o meu primeiro ordenado. E a minha mãe ia começar a abrir a boca para dizer o que fazer com ele e antes que ela dissesse mais alguma coisa eu disse: “vou às compras, vou comprar uma coisa para dizer “foi com o meu primeiro ordenado””, a minha mãe não teve hipótese e eu é que andei a trabalhar ao sol e andei a ouvir aqueles cromos todos… agora eu sei o que fazer com o meu dinheirinho. Tenho a agradecer muito ao meu parceiro e a todos que me mimaram muito.



Sinto-me feliz, contribuí para alguma coisa.

GF.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Será saudades? Um dia digo-te.

Trinta de Julho de dois mil e dez

O que me tentaram explicar sempre, e eu nunca senti, nunca imaginei, hoje senti. O R. sempre me disse, às pessoas que tu dás mais importância e não podes viver sem elas, um dia sem elas, um dia vais perceber que vão desligar-se de ti e que nunca mais as vais ver, tudo o que partilharam um dia vai perder todo o sentido. Está-me a acontecer constantemente e eu nem tenho dado por essa ausência. E isto começa a acontecer-me com pessoas de quem gosto muito, gosto menos ou que se limitam a passar na minha vida por algum motivo. Sempre pensei que não me ia desligar dos meus amigos, das pessoas da minha idade. Tive vários cadernos e bolsinhas, onde guardei sempre as minhas melhores recordações, principalmente quando eram folhas e folhas que escrevíamos durante as aulas… sempre me disseram pensa em ti, e não no que os outros pensam. Tudo o que fiz/ faço, anda sempre na boca do povo, moro numa aldeia, onde todos se conhecem e principalmente eu, a minha mãe tem um café, passo lá parte da minha vida, logo todos me conhecem. As pessoas com quem curti, que namorei naquelas bocas, as asneiras que fiz – e namorei, e fiz, quando achei que devia, e não de todas as vezes que os outros o disseram ou pensaram. Mas agora, por estes dias, dou por mim a pensar se tudo o que fiz foi bem feito e que as coisas não acontecem por acontecer. Quando me olho no espelho todos os dias tento perceber como estão a mudar as coisas e porquê? Mas mudam. Quer queiramos, quer não. Há coisas que arrastei comigo: o sorriso, a conversa sempre na ponta da língua, a vontade de ir às compras, a vontade de andar de bicicleta durante o dia. Continuo a ser uma refilona, faladora, seca (não gosto de dar mimos a ninguém, nem mesmo ao R.). Continuo a usar calções curtinhos, beber café sempre que posso e só com uma bolinha de adoçante, a adormecer sempre com a televisão ligada (desligar duas horas depois). Amuar sempre que me magoam, a sentir-me insegura sempre que não me dão notícias. Mudei em tantas outras coisas. Não me sinto bem. Sou insatisfeita por natureza, e sempre hei-de ser. E tenho medo. Porque faço coisas que nunca pensei fazer. Não sei se os arrependimentos me vão assombrar um dia. Se há realmente destinos que se cruzam ou que nunca se tocam por mais que se tente. Se as histórias já estão escritas. Se devemos ser parecidos ou se a chave está nas diferenças. Oiço coisas que ocupam a cabeça: és infantil, insegura, irresponsável, imatura, louca, egoísta. Outros dizem-me o contrário, mas as palavras boas evaporam-se primeiro. Dizem-me que devo mudar por mim. Que devo esperar. Tantas coisas. Não sei. Na verdade não sei nada. Talvez, por uns tempos, seja só o que os outros dizem, o que os outros pensam. Perceber que é de mim que não me posso desligar, é o que faço comigo que não pode deixar de ter sentido. E talvez ai, nesse momento, a ansiedade e o aperto no peito desapareçam. E fique só eu. Eu e o que sou realmente.


GF,

Escrito no dia trinta de Julho de dois mil e dez.

sábado, 4 de setembro de 2010

SO OKAY

You open the door, now,
I'm staring at the sky.
You say it cold out there, come on inside.
I will keep you warm.
I'm relearning a language,
I forgoten how to speak.
Sometimes i catch your eye and my heart misses a beat.
Is this alright?
Usually i can never tell
but i wanna give you all the things that i am tried of tryin' to sell.
Chorus:
This is so okay with me.
I.... think I'll stay with you.
My only wish is still in your keep.
You know i couldn't fight this feeling,
although i tried.
You caught me with across word puzzel
and a purple pen late at night.
Now i wanna fly away with you.
Strange that towns
on an empty beach.
Salt on my tongue.
And a moonlight sea...
Chorus:
This is so okay with me.
I.... think i'll stay with you.
My only wish is still in your keep.
(Music)
Heyy-Yeah yeah yeah yeah yeah
oh ou oh
I always try to swim the river but i never quite get across
This town was so far down stream
But i don't feel lost.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Vida? Tudo mudou...

Eu estava numa fase da minha vida em que não me queria sentir preso, queria liberdade. Eu nunca “dissipava” o meu tempo, queria sempre alegria, festas e divertimento com os meus amigos. O R. fazia parte do meu grupo de amigos, e nunca sentimos alguma ligação. Mas fizemos (…) e a nossa amizade tornou-se muito forte, mas nunca tentamos nada… Sempre valorizamos esta amizade, e acabávamos por passar algum tempo juntos. Esta proximidade que começou a existir entre os dois, muitas vezes acabava em trocas de mensagens. Um dia, como normal saímos todos para uma festinha numa das terras vizinhas, foi aí que conseguimos estar escondidos pela primeira vez. Houve troca de beijos, de carinhos e de ternuras. A nossa amizade tornou-se cor-de-rosa, mas eu nunca pensei dar grandes frutos, havia milhares de coisas a separar a nossa ligação. Mas mesmo assim, sempre às escondidas de tudo e de todos conseguimos progredir alguma coisa e começamos a namorar sem dizer a ninguém. Tivemos as nossas brigas e os nossos momentos de pura ternura, mas por uma coisa tão estúpida um ano e pouco depois acabamos a nossa relação.

Sinto-me sozinha, triste.

                                  Be.

De tudo para nada...

A minha vida completamente de pernas para o ar é o que sinto. Parece que estou louca. Não há nada nem ninguém que consiga alterar todo este mau estar. Sinto-me como um mundo ao contrário. Será que fui assim tão estúpida? Será que sou assim tão estúpida? Fogo se gosto é porque gosto, senão gosto é porque não gosto… não compreendo nada do que me está acontecer.

Nada está no sítio certo, virou-se tudo ao contrário! Foi tudo muito de repente, num dia estava bem tinha tudo o que desejava e no outro dia estava sem nada.


 
GF.